quinta-feira, 28 de abril de 2011

A implantação da répuplica.

A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.
Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República.Entre outras mudanças, com a implantação da república, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira´.



O que é a liberdade?

Para as pessoas o que é a palavra "liberdade"???
  Será sermos livres???
  Poderá ser falar o que quizermos sem ter MEDO???
  Será podermos fazer aquilo que quizermos???

  Pois poderá haver explicações infinitas, mas qual é a SUA???
 

                 Comente as sua explicações!!!!!!!!

domingo, 17 de abril de 2011

A revolução dos Cravos.

 Revolução dos Cravos foi um período da história de Portugal, desencadeado por um golpe de Estado militar ocorrido a 25 de Abril de 1974 que depôs o regime ditatorial Estado Novo, vigente desde 1933 e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático com a entrada em vigor de uma nova Constituição a 25 de Abril de 1976.

Este golpe, normalmente conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto por oficiais intermédios da hierarquia militar, na sua maior parte capitães que tinham participado naGuerra Colonial e apoiados pelos oficiais milicianos, estudantes recrutados, muitos deles universitários. Este movimento nasceu por volta de 1973, baseado inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por se estender ao regime político em vigor. Sem apoios militares, e com a adesão em massa da população, a resistência do regime ao golpe foi praticamente inexistente, registando-se apenas quatro mortos.
Após o golpe foi criada a Junta de Salvação Nacional, responsável pela nomeação do Presidente da República, pelo programa do Governo Provisório e respectiva orgânica. Assim, a 15 de  Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República que por sua vez atibuíu o cargo de primeiro-ministro a Adelino da Palma Carlos.
Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações, e confrontos militares, apenas terminado com uma tentativa de golpe de Estado fracassada a 25 de Novembro de 1975.
Com uma conjuntura mais estável, foi possível prosseguir com os trabalhos da Assembleia Constituinte e chegar a uma nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República.
Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado "Dia da Liberdade". 

A ditadura e o Novo Estado.

Republicanismo acentuou-se de tal forma na primeira década do século XX que em 1 de Fevereiro de 1908 se dá o regicídio. Quando regressavam de Vila Viçosa, o Rei D. Carlos e o seu filho mais velho, o príncipe herdeiro D. Luis Filipe, foram assassinados no Terreiro do Paço (Praça do Comércio), em Lisboa. A 3 de Outubro de 1910 estalava uma revoltaque provocaria a deposição de D. Manuel II e a criação da República Portuguesa. Constituía-se o primeiro Governo Provisório, encabeçado por Teófilo Braga, naquele que ficou conhecido como o primeiro momento do período das Três Repúblicas.
Por volta de 1928 tornara-se premente a situação financeira do Estado português. Nesse ano foi chamado ao governo um professor de Finanças da Universidade de CoimbraAntónio de Oliveira Salazar, que teria os destinos de Portugal nas suas mãos durante as próximas quatro décadas.
O seu pensamento político rejeitava o comunismo, mas também as tradições do liberalismo político e económico. Profundamente conservador e nacionalista, alimentava uma nostalgia pelo meio rural, considerado ideal.
Em 1932 Salazar passa a acumular o cargo de ministro das Finanças, com o de presidente do Conselho de Ministros para o qual é nomeado. A partir daqui dedica-se a montar as estruturas do novo regime político, caracterizado pela existência de um único partido (a União Nacional), por um sistema económico regulador da economia (condicionalismo industrial) e pelo antiparlamentarismo.
Em 1933, entrou em vigor a nova Constituição Portuguesa. De cariz presidencialista, admitia a existência de uma Assembleia Nacional e de uma Câmara Corporativa composta por elementos ligados às profissões. Na prática, o presidente da República foi uma figura apagada, a Assembleia Nacional foi ocupada por apoiantes do regime e o poder concentrou-se na figura de Salazar.
Os antigos partidos políticos portugueses desaparecem, com excepção do Partido Comunista Português (fundado em 1921), cujos dirigentes foram duramente perseguidos pela polícia política (PVDE e depois, PIDE). A censura, restabelecida em 1926, foi consolidada e todas as greves proibidas. Em 1936 o regime cria a Mocidade Portuguesa, cujo propósito era incutir à juventude do país as ideias do regime.


Nos anos sessenta Portugal registou um forte fenómeno de emigração. Os destinos principais dos portugueses, motivados pelo desejo por melhores condições de vida, foram a França e a Alemanha Ocidental.Durante a Segunda Guerra Mundial Portugal manteve-se neutro no conflito, tendo beneficiado com a venda de volfrâmio, usado para o fabrico de material bélico. Em 1949 Portugal ingressa na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO) e em 1955 na Organização das Nações Unidas.

Operação Vagô envolveu o desvio de um avião entre Casablanca e Lisboa, na 10 de Novembrode 1961. Foi a primeira acção do género no Mundo e serviu para distribuir panfletos anti-salazaristas. No dia 19 de Dezembro de 1961 tropas da Índia invadem os territórios portugueses de Goa, Damão e Diu. No mesmo ano estala a guerra de indepedência em Angola.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

As grandes conquistas.

Portugal conquistou ao longo dos tempos muitas povoações e territórios desde o século XV até ao IIX..


                          
                                                           A conquista de Ceuta.


                                                             A conquista do Brasil.


                                                                    Macau e Timor.


                                                                   Os Açores.


                                                                A Madeira.


                                                                  

Os grandes navegadores.

Desde os grandes exploradores aos famosos poetas.


                                                                                                                                                                                             
                                                                          Vasco da Gama.



                                                                                
                                                                    Luís Vaz de Camões.


 
                                                                     Infante D. Henrique.


                                                                Pedro Álvares Cabral.


                                                                   E muitos mais.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A história como ela é.

A nossa história muda todos os dias sempre a cada momento da nossa vida. 
As grandes batalhas.





Os grandes poetas.





Os nossos Reis.



As nossas conquistas.




A nossa luta pela independência.


E nós. 

sábado, 9 de abril de 2011

Visita de estudo a Vila Viçosa(Palácio Ducal e Santuário de N Sª da Conceição).

Na passada 4ª feira no dia 6 de Abril algumas turmas do 6º ano da Escola E.B 2,3 Santiago Maior foram a uma visita de estudo a Vila Viçosa ao Palácio Ducal e ao Santuário de N Sª da Conceição. Também foram a Monsaraz e ao Alqueva.Todos gostaram muito. Aqui estão algumas das fotos da visita.







Dedicatória ao Rei D.Manuel II

D. MANUEL II


D. Manuel II
D. Manuel II


Nasceu em Lisboa e morreu em Inglaterra. Foi o último monarca de Portugal tendo governado de 1908 a 1910.
Filho de D. Carlos e de D. Amélia de Orleães. Devido ao regicídio e morte violenta do príncipe real D. Luís Filipe, começou a reinar (1-2-1908). 
Reunido o Conselho de Estado, nomeou-se um governo de concentração partidária, com excepção dos partidários do anterior ditador Franco. Na política interna, teve que enfrentar dois problemas, que puseram em descrédito a política governamental: a questão Hilton, provocada pelo súbdito inglês, residente na Madeira, que reclamava uma indemnização do Estado Português, em virtude de uma pretensa revogação do monopólio do açúcar e do álcool da ilha da Madeira, e também a do Crédito Predial, provocada pelo desfalque naquela instituição. 
D. Manuel II procurou ir ao encontro das reivindicações operárias, chamando Léon Poinsard para estudar as possibilidades duma reforma das condições económicas e sociais do país. Duplicou o número de deputados republicanos por Lisboa no ano de 1910. Com efeito nas eleições municipais de Lisboa de 1908, os Republicanos elegeram uma câmara municipal de 100% sua e nas eleições de 1910 os Republicanos ganharam em Lisboa e em vários círculos. D. Manuel constituiu assim um governo caracterizado pela transigência e brandura para os Republicanos. 
Em política externa procurou estabelecer boas relações com a Espanha e a Inglaterra. No dia 3 de Outubro de 1910 rebentou uma revolta republicana em Lisboa que triunfou em 5 de Outubro, e D. Manuel decide-se por Plymouth. No exílio manteve-se interessado pela política de Portugal, advogando a entrada do nosso país ao lado dos aliados na primeira guerra mundial. Por volta de 1914 os Monárquicos, aproveitando o governo mais tolerante de Bernardino Machado, formaram a causa Monárquica, que aspirava a estabelecer novamente o regime deposto. Gozava de toda a confiança e apoio do rei D. Manuel II, que nomeou um lugar-tenente (Azevedo Coutinho, Aires de Ornelas, etc.).

Ficha genealógica:
D. Manuel II nasceu. no Palácio de Belém, a 19 de Março de 1889; recebendo o nome de Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luís Miguel Rafael Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio, e morreu em Twickenham, Inglaterra, a 2 de Julho de 1932, tendo sido sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora. Casou em 4 de Setembro de 1913 com a princesa Augusta Vitória (n. em Potsdam, a 19 de Julho de 1890; f. em data posterior a 1955), filha do príncipe Guilherme de Hohenzollern e de sua primeira mulher, Maria Teresa, princesa de Bourbon-Sicilias. O consórcio não teve descendência. Por morte de D. Manuel II, a viúva casou em segundas núpcias, no ano de 1939, com o nobre escocês Dr. Roberto Douglas, que faleceu em 25 de Agosto de 19552.

Dedicatória ao Rei D.Carlos.

D. CARLOS


D. Carlos I
D. Carlos I


Penúltimo rei de Portugal, filho de Luís I e de D. Maria Pia de Sabóia. 
O seu reinado, que se iniciou em 1889, decorreu todo ele num ambiente efervescente e foi marcado por uma série de acontecimentos dramáticos: 
- Ultimato inglês, motivado pelo célebre mapa cor-de-rosa»;
 - revolução republicana de 31 de Janeiro; 
recrudescimento das lutas políticas entre republicanos, que aumentavam continuamente, e monárquicos, numa posição cada vez mais fraca; 
ditadura de João Franco; 
-revoltas por todo o ultramar, desde a Guiné a Timor, e consequente repressão a que estão ligados os nomes de Mouzinho de Albuquerque, em Moçambique, Alves Roçadas, em Angola, e infante D. Afonso, na Índia; 
nova tentativa revolucionária gorada, em 21 de Janeiro de 1908; 
e, finalmente, em Fevereiro desse mesmo ano, morte de D. Carlos e de seu filho D. Luís Filipe, no Terreiro do Paço, alvejados a tiro por revolucionários.

Ficha genealógica:
D. Carlos nasceu no Palácio da Ajuda, a 28 de Setembro de 1863, recebendo o nome de Carlos Fernando Luís Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão e morreu assassinado em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908, sendo sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora. Casou em Maio de 1886 com a princesa Maria Amélia Luísa Helena (n. em Twickenham, na Inglaterra, a 28 de Setembro de 1865; f. em Versalhes, a 25 de Outubro de 1951), filha de Luís Filipe Alberto, conde de Paris e duque de Orleães, e de sua esposa, Maria Isabel Francisca de Assis, infanta de Espanha. Do casamento nasceram:
1. D. Luís Filipe (n. no Palácio de Belém, a 21 de Março de 1887; f. assassinado em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908; sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora). Chamava-se Luís Filipe Maria Carlos Amélio Francisco Vítor Manuel António Lourenço Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Bento e usava os títulos reais de príncipe da Beira e duque de Bragança e da Saxónia. Foi jurado príncipe herdeiro do trono em Julho de 1901 e a partir de 13 de Abril de 1906 passou a fazer parte do Conselho de Estado.
2. D. Maria Ana (n. no Paço Ducal de Vila Viçosa, de parto prematuro, a 14 de Dezembro de 1887; morreu com poucas horas de vida; sepultada no Panteão Real de S. Vicente de Fora).
3. D.Manuel II, que sucedeu no trono.