sábado, 9 de abril de 2011

Visita de estudo a Vila Viçosa(Palácio Ducal e Santuário de N Sª da Conceição).

Na passada 4ª feira no dia 6 de Abril algumas turmas do 6º ano da Escola E.B 2,3 Santiago Maior foram a uma visita de estudo a Vila Viçosa ao Palácio Ducal e ao Santuário de N Sª da Conceição. Também foram a Monsaraz e ao Alqueva.Todos gostaram muito. Aqui estão algumas das fotos da visita.







Dedicatória ao Rei D.Manuel II

D. MANUEL II


D. Manuel II
D. Manuel II


Nasceu em Lisboa e morreu em Inglaterra. Foi o último monarca de Portugal tendo governado de 1908 a 1910.
Filho de D. Carlos e de D. Amélia de Orleães. Devido ao regicídio e morte violenta do príncipe real D. Luís Filipe, começou a reinar (1-2-1908). 
Reunido o Conselho de Estado, nomeou-se um governo de concentração partidária, com excepção dos partidários do anterior ditador Franco. Na política interna, teve que enfrentar dois problemas, que puseram em descrédito a política governamental: a questão Hilton, provocada pelo súbdito inglês, residente na Madeira, que reclamava uma indemnização do Estado Português, em virtude de uma pretensa revogação do monopólio do açúcar e do álcool da ilha da Madeira, e também a do Crédito Predial, provocada pelo desfalque naquela instituição. 
D. Manuel II procurou ir ao encontro das reivindicações operárias, chamando Léon Poinsard para estudar as possibilidades duma reforma das condições económicas e sociais do país. Duplicou o número de deputados republicanos por Lisboa no ano de 1910. Com efeito nas eleições municipais de Lisboa de 1908, os Republicanos elegeram uma câmara municipal de 100% sua e nas eleições de 1910 os Republicanos ganharam em Lisboa e em vários círculos. D. Manuel constituiu assim um governo caracterizado pela transigência e brandura para os Republicanos. 
Em política externa procurou estabelecer boas relações com a Espanha e a Inglaterra. No dia 3 de Outubro de 1910 rebentou uma revolta republicana em Lisboa que triunfou em 5 de Outubro, e D. Manuel decide-se por Plymouth. No exílio manteve-se interessado pela política de Portugal, advogando a entrada do nosso país ao lado dos aliados na primeira guerra mundial. Por volta de 1914 os Monárquicos, aproveitando o governo mais tolerante de Bernardino Machado, formaram a causa Monárquica, que aspirava a estabelecer novamente o regime deposto. Gozava de toda a confiança e apoio do rei D. Manuel II, que nomeou um lugar-tenente (Azevedo Coutinho, Aires de Ornelas, etc.).

Ficha genealógica:
D. Manuel II nasceu. no Palácio de Belém, a 19 de Março de 1889; recebendo o nome de Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luís Miguel Rafael Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio, e morreu em Twickenham, Inglaterra, a 2 de Julho de 1932, tendo sido sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora. Casou em 4 de Setembro de 1913 com a princesa Augusta Vitória (n. em Potsdam, a 19 de Julho de 1890; f. em data posterior a 1955), filha do príncipe Guilherme de Hohenzollern e de sua primeira mulher, Maria Teresa, princesa de Bourbon-Sicilias. O consórcio não teve descendência. Por morte de D. Manuel II, a viúva casou em segundas núpcias, no ano de 1939, com o nobre escocês Dr. Roberto Douglas, que faleceu em 25 de Agosto de 19552.

Dedicatória ao Rei D.Carlos.

D. CARLOS


D. Carlos I
D. Carlos I


Penúltimo rei de Portugal, filho de Luís I e de D. Maria Pia de Sabóia. 
O seu reinado, que se iniciou em 1889, decorreu todo ele num ambiente efervescente e foi marcado por uma série de acontecimentos dramáticos: 
- Ultimato inglês, motivado pelo célebre mapa cor-de-rosa»;
 - revolução republicana de 31 de Janeiro; 
recrudescimento das lutas políticas entre republicanos, que aumentavam continuamente, e monárquicos, numa posição cada vez mais fraca; 
ditadura de João Franco; 
-revoltas por todo o ultramar, desde a Guiné a Timor, e consequente repressão a que estão ligados os nomes de Mouzinho de Albuquerque, em Moçambique, Alves Roçadas, em Angola, e infante D. Afonso, na Índia; 
nova tentativa revolucionária gorada, em 21 de Janeiro de 1908; 
e, finalmente, em Fevereiro desse mesmo ano, morte de D. Carlos e de seu filho D. Luís Filipe, no Terreiro do Paço, alvejados a tiro por revolucionários.

Ficha genealógica:
D. Carlos nasceu no Palácio da Ajuda, a 28 de Setembro de 1863, recebendo o nome de Carlos Fernando Luís Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão e morreu assassinado em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908, sendo sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora. Casou em Maio de 1886 com a princesa Maria Amélia Luísa Helena (n. em Twickenham, na Inglaterra, a 28 de Setembro de 1865; f. em Versalhes, a 25 de Outubro de 1951), filha de Luís Filipe Alberto, conde de Paris e duque de Orleães, e de sua esposa, Maria Isabel Francisca de Assis, infanta de Espanha. Do casamento nasceram:
1. D. Luís Filipe (n. no Palácio de Belém, a 21 de Março de 1887; f. assassinado em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908; sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora). Chamava-se Luís Filipe Maria Carlos Amélio Francisco Vítor Manuel António Lourenço Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Bento e usava os títulos reais de príncipe da Beira e duque de Bragança e da Saxónia. Foi jurado príncipe herdeiro do trono em Julho de 1901 e a partir de 13 de Abril de 1906 passou a fazer parte do Conselho de Estado.
2. D. Maria Ana (n. no Paço Ducal de Vila Viçosa, de parto prematuro, a 14 de Dezembro de 1887; morreu com poucas horas de vida; sepultada no Panteão Real de S. Vicente de Fora).
3. D.Manuel II, que sucedeu no trono.